7 pontos para entender a evolução da saúde mental no Brasil
Se podemos falar sobre saúde mental com maior liberdade, é porque muitas pessoas lutaram por isso ao longo dos anos. Veja a evolução do tema no Brasil e entenda como podemos melhorar ainda hoje.
Em 1852, o Brasil fundou a maior instituição psiquiátrica na América Latina. Mas, como o termo “hospício” sugere, era apenas uma forma de retirar essas pessoas da sociedade.
1. “Hospício” Dom Pedro II
Em 1912, cria-se a 1ª lei sobre o tema e é oficializado a especialização de psiquiatria. Mas o foco continua sendo prender e castigar pessoas consideradas “loucas”.
2. 1ª lei sobre saúde mental
Tivemos um aumento de casos de ansiedade e estresse pós-traumático pelas guerras. Assim, começa-se um debate sobre uma abordagem mais humanizada na hora de tratar pacientes.
3. Pós-guerra
Em 1970, o Brasil passa por uma reforma. Agora, psiquiatras e psicólogos fazem eventos e congressos para debater abertamente a saúde mental, do ponto de vista social e médico.
4. Reforma psiquiátrica
No final da década de 80 se oficializa a luta antimanicomial. Profissionais de diversas áreas pediam o fim dos manicômios e lutavam pela liberdade e pelo bem-estar de pacientes.
5. Luta antimanicomial
Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) foram criados em 1989, oferecendo atendimento gratuito com médicos, psicólogos e servidores sociais em um processo mais humano e digno.
6. Criação do CAPS
Já avançamos muito, mas ainda há manicômios no Brasil, existe muito preconceito e termos pejorativos - como “louce”, “doide”, “maluce” - ainda são usados com frequência
7. Saúde mental nos dias de hoje
De acordo com a OMS, 20% das crianças e adolescentes apresentam alguma condição psiquiátrica - mostrando a importância do debate e da busca contínua por uma evolução ainda maior.
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