9 conquistas da comunidade LGBTQIAP+ brasileira nos últimos 40 anos

O Brasil ainda é o país que mais mata pessoas da comunidade LGBTQIA+, com um presidente declaradamente homofóbico. Mesmo assim, nos últimos 40 anos, o grupo vem reunindo uma série de conquistas. 

1. Em 1978 saiu a primeira edição do Lampião da Esquina, jornal que falava das questões da comunidade LGBT no Brasil. O veículo impulsionou a criação do Somos: Grupo de Afirmação Homossexual.

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2. Em 1980 rolou, em São Paulo, o Primeiro Encontro Brasileiro de Homossexuais, trazendo força nacional para o movimento. No período, também ocorreu o primeiro protesto contra a "Operação Limpeza". 

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A polícia de São Paulo passava por áreas que tinham uma grande concentração de homossexuais, travestis e prostitutas, e prendia todo mundo pela justificativa de vadiagem. 

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3. Por conta de desavenças dentro do grupo Somos, foi criado o Grupo de Ação Lésbica Feminista. Em 1981, elas lançaram o ChanaComChana, primeira publicação ativista lésbica do nosso país. 

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4. O Grupo de Apoio à Prevenção à Aids (GAPA) foi fundado em 1985. Além de ter sido a primeira ONG da América Latina na luta contra o HIV, o governo federal criou um programa de controle da AIDS. 

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5. É também em 1985 que ativistas pressionam o Conselho Federal de Medicina a retirar a homossexualidade da lista de doenças. Porém, foi só em 1990 que a Organização Mundial da Saúde fez o mesmo.

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6. No dia 15 de maio de 1992 foi fundada, no Rio de Janeiro, a Associação de Travestis e Liberados (Astral), a primeira organização não-governamental da América Latina voltada para pessoas trans.

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Isso marcou o início do Movimento Nacional de Travestis e Transexuais. Ainda em 1992, Katya Tapety foi eleita vereadora no Piauí, primeira travesti a conquistar um cargo na política brasileira.

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7. Até os anos 90, muitos psicólogos e psiquiatras vendiam a ideia de "cura gay". Foi só em 1999 que o Conselho Federal de Psicologia proibiu esse tipo de "tratamento".

8. Em 2016, o uso do nome social de pessoas trans passou a ser permitido. Já em 2018, o STF autorizou que transexuais e transgêneros pudessem mudar seus nomes registrados, mesmo sem cirurgia.

9. Até 2020, gays ainda eram vistos como um risco quando o assunto era doação de sangue, por conta do estigma da AIDS. No entanto, em 2020, o STF declarou esse tipo de atitude inconstitucional.

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Thaís Marques
Mafê Capelli
Andrew Santos

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