DO SUL?

MACHISTA DA COREIA

K-pop: Como Hwasa vai

CONTRA A CULTURA

Integrante do MAMAMOO e também solista, Hwasa é um ótimo caso de idol mulher que não tem se submetido ao machismo existente na Coreia do Sul 

Ser uma mulher na indústria musical do país pode ser muito difícil. Afinal, todos os olhares estão prontos para julgar sua personalidade, roupas e aparência

Em passos lentos, o k-pop vem mudando e Hwasa é uma das responsáveis por isso. Porém, o caminho da dona do hit “Twit” tem sido tudo menos fácil

 Hwasa sofre hate desde que surgiu na mídia, principalmente por não representar os padrões de beleza da Coreia do Sul. Eles acham, por exemplo, que sua pele é escura demais 

 Apesar do talento inegável da cantora, as críticas vão além e se estendem às suas roupas, consideradas “muito provocantes”, e atitude, tida como “livre demais”

Algo assim aconteceu em 2018, quando Hwasa se apresentou no MAMA vestindo uma roupa vermelha de vinil que, apesar de linda, se tornou alvo de discussão no dia seguinte 

A idol não ligou. Em entrevista, rebateu: "Não acho que é importante o que eu estou usando. Em vez disso, penso no que posso usar para melhorar ainda mais meu desempenho no palco ou como posso fazê-lo bem"

Meses depois, Hwasa voltou a debochar do machismo. Desta vez, no MV do hit “HIP”. Numa das cenas, ela aparece como presidente, acompanhada da legenda: "Presidente Hwasa vestida de forma ridícula no aeroporto"

Hwasa, é claro, não está sozinha nesta luta. Algumas outras idols que vem combatendo o conservadorismo, cada uma do seu jeito, são Hyuna, Sunmi, Irene, do Red Velvet, Suzy, entre outras

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